Na Mitologia Maia, é considerada um animal sagrado. Os índios usam sua gordura para passar no corpo das crianças, pois acreditam que isso lhes dá força. Também acreditam que ao comerem a gordura da onça, utilizando para isso a ponta de uma flecha, ficam mais corajosos.
A onça pintada vive às margens dos rios e também nos ambientes campestres desde o sul dos EUA até a Argentina. A onça têm como território individual de caça, aproximadamente 80 quilometros quadrados.
Durante a época do acasalamento, a onça pintada, que é um animal muito solitário, procura um par. A gestação dura cerca de 100 dias e pode ocorrer o nascimento de até 4 filhotes. Os bebês nascem cegos e enxergam somente após duas semanas de vida. Com três meses de vida o filhote começa a sair da toca, para ser ensinado pela mãe a viver sozinho. Após esse período, começa a sua vida solitária. Os machos atingem a maturidade sexual aos três anos e meio e a fêmea aos 2 anos de idade.
A onça pintada é uma excelente nadadora, e tem um grande poder de caça. Suas patas lhe proporcionam uma força extraordinária, o que ajuda muito ao caçar os animais como antas, capivaras, tamanduás, queixadas, cavalos, gado de fazendas, aves, veados, macacos, catetos, pacas, peixes e até jacarés. Também matam jibóias e sucuris quando não encontram outra opção. As onças têm, portanto, uma alimentação muito variada.
A onça pintada tem a mandíbula mais poderosa entre os felinos e a segunda mais poderosa entre os carnívoros. Para matar as capivaras, macacos e outros animais menores ela ataca diretamente no crânio da vítima.
O desmatamento, o envenenamento dos rios e a caça tem dizimado a população de onças pintadas em diversos lugares.
Sua expectativa de vida vária entre 10 e 20 anos, esta oscilação de idade se deve ao fato da onça viver em liberdade ou em cativeiro.
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